segunda-feira, 20 de julho de 2009

Confissões


Tudo isto são confissões de um coração despedaçado, um coração que carrega dentro de si amor, mas em simultâneo carrega ódio também. Ódio por tudo aquilo que fizeste e também deixaras de fazer.
Fingiste amar-me. Como foste capaz? Para quê fingir? Para apenas me vires a sorrir? Posso dizer que, graças a todas as desilusões que me causou, esse sorriso desapareceu e tão cedo não voltará a aparecer.
Como é que eu não vi o que estavas a esconder? Esse teu sentimento por mim que, na verdade, era uma mera mentira. Provavelmente deveria estar a sonhar...
Por vezes, a nossa realidade pode ser a nossa própria mentira. Apenas te peço que desapareças do meu pensamento. Pára de atormentar o meu pensamento, a minha vida.
Tudo isto se transformou num carrossel, pois tudo anda as voltas. Tal como a espécie de um labirinto ao qual não conseguimos encontrar o caminho de volta. Caminho esse já esquecido há muito tempo. Resta-me apenas encontrar esse caminho esquecido e esquecer-te. Mergulhar no profundo silêncio em busca da minha voz.
Tudo o que passamos serão apenas memórias, memórias doces e amargas.
Tempo… Com o tempo esquecerei tudo, e viverei uma nova vida.
É tempo… Tempo de partir, tempo de mudar, tempo de crescer. Foi ao mero acaso que nos encontramos, que nos apaixonamos.
O que sinto por ti apareceu quando menos esperava, sem pedir permissão para entrar, e acabou por invadir o meu coração, e por me consumir como uma doença.
Para ti, fui e sou completamente indiferente, apenas "mais uma".
Tempo? Talvez o tempo apague todas estas memórias que pretendo esquecer.
Como é possível que consigamos iludir-nos tão facilmente? Com o tempo, todas as (des) ilusões desvanecem-se.
Mas, será mesmo verdade?
Pedi-te para me levares para bem longe, para bem longe de mim própria.
Como não foste capaz? Talvez porque o sentimento não era mútuo, ou então porque é algo impossível, algo impossível de concretizar. Responde-me porque não foste capaz de fazê-lo. Diz-me por que!
É tempo... Tempo de mudar, tempo de abandonar todas as ilusões criadas. Talvez até mesmo deixar de criá-las, de sonhá-las, de vivê-las. As ilusões acabam apenas por originar desilusões e sonhos que gostaríamos que fossem concretizados. Confissões. Tudo isto são confissões de um coração despedaçado.

Um comentário:

  1. s2...foi otimo choreii..sinto seu coraçao um pouco triste hj..mais tem uma luz perto de vc que te diz siga..que estoucontigo..sei que vc sabe o que quer dizer....by..M.wiccan

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