domingo, 14 de junho de 2009

Emo

Bem estou aqui hoje para postar um pouquinho sobre o estilo “emo”, porque vários dos meus amigos vivem dizendo que emo é coisa de viado, emo tem que morrer e coisas do tipo, não conseguem entender como isso existe; ta certo que cada um tem um gosto, mas isso é preconceito e para piorar preconceito de uma coisa que ao menos sabem o que é.
Sabe eu não sou emo e nem tenho vontade de ser uma, apenas acho um estilo bem interessante. Contudo, ao ler varias matérias e entrevistas sobre emos, cheguei à conclusão de que EMO é só um adolescente, como eu sou, como outros são, como outros serão. A diferença é que agora rotularam.
Em todos os tempos, sempre houve a juventude diferente, que sofria preconceito, que era considerada maluca, insuportável, sei lá mais o que. Não há porque alimentar o ódio e o moralismo só porque agora você não faz parte desse movimento (independente do nome que tenha).
Não defendo EMOs ou PUNKs ou HIPPiEs ou CLUBBERs ou seja la o que for. Cada um tem direito de se vestir, escrever, sentir, amar, sofrer e tirar fotos do jeito que bem entender.
No final das contas, isso não faz diferença. Sempre haverá EMOs, porque sempre haverá adolescentes.
Se você, que está lendo, não consegue suportar isso, não consegue entender o que eu estou dizendo, só pense no quanto você está ajudando ao mundo e a si próprio gastando seu tempo odiando ou rejeitando pessoas somente pela forma como se apresentam nessa restrita fase da vida. Entenda que, se você não viveu o que tinha que viver quando passava pela adolescência e continua lutando contra isso, você nunca vai crescer.
O EMO de hoje, um dia cresce, um dia aprende que sofrer a toa é besteira, que escrever errado é uma merda para a vida profissional.
O OTARIO de hoje, que odeia alguém pela aparência, dificilmente aprende. Morre ranzinza, gastando tempo odiando. Prova maior disso é que, lendo os comentários de alguns emos, temos pais rejeitando filhos pelas roupas que usam
Deveria existir uma sigla pra quem é fechado, moralista, quadrado e preconceituoso também, e esses sim mereceriam a rejeição de todos.

Origem


Este termo originalmente era utilizado para designar o estilo de música “emotional hardcore” dos anos 80 no cenário punk rock. No entanto, nenhuma banda mesmo aquelas que deram origem ao estilo, aceitam o rótulo de emo. Esta palavra é ambígua, pois pode ser utilizada tanto como um rótulo que agrega bandas que emergem do cenário undergroud, quanto para definir a cultura alternativa onde uma pessoa demonstra muita sensibilidade. O estilo emo se propagou pelo Brasil em 2003, sendo aderido em quase todo o país. Muitos jovens se identificam com a ideologia emo, outros apenas curtem a forma deles se vestirem. Assim como qualquer outro grupo social, os emos também são alvo de muito preconceito, principalmente pela parte conservadora da sociedade. Para uma pessoa mais velha ver um rapaz com cabelos mais longos, com a franja caída no rosto, um lápis preto nos olhos e unhas pintadas de preto é algo muito estranho e, na maioria das vezes por não conhecer é que nasce o preconceito. Pois a sociedade sempre impôs parâmetros a serem seguidos por todos, se alguém foge a regra, é considerada uma pessoa anormal, vista como o “mal” da sociedade. Mas, antes de tudo deve-se ter respeito pelo outro, cada um é livre para escolher ser e fazer o que achar melhor.

Do que eles gostam?

O emo dá preferência a roupas pretas, podendo utilizar peças de tom claro, porém em sua maioria são tons escuros. Maquiam os olhos com lápis preto, usam franjas caídas no rosto. Curtem um estilo musical que engloba o som pesado do punk rock com letras que falam do sentimento, emoções, etc., um bom exemplo são as bandas Nx Zero, Simple Plan, Blink 182, Fresno, entre outras.

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